domingo, 31 de julho de 2011

Fugi-Fugi

Esta brincadeira aprendi num curso voltado a professores de Educação Física, meus alunos adoraram principalmente os alunos de 7 a 10 anos.



Fugi-Fugi


Um pegador fica no centro da quadra e os demais participantes ficam de um lado da quadra. O pegador diz: "Lá vou eu..." e todos devem responder: "Fugi-Fugi". Em seguida o pegador sai para pegar o máximo de colegas possíveis e estes devem tentar atravessar a quadra até o lado oposto. Quem for pego deve permanecer parado onde foi tocado e passa a ser um pegador, porém não pode se deslocar. A brincadeira deve continuar até o último participante ser pego.


Uma possibilidade a ser combinada é que os pegadores que estão parados podem tirar um dos pé para pegar ou até dar um passo - depende do espaço e do combinado entre os participantes.


Esta brincadeira é muito desafiante para todos, pois quem é o pegador tem que criar diversas estratégias para dificultar a fuga dos colegas e quem foge tem que desviar do pegador móvel e dos imóveis.


Uma brincadeira simples e divertida que vale à pena ser vivenciada.

domingo, 13 de março de 2011

Pega-Pega do Abraço



Particularmente adoro brincadeiras de pega-pega, são atividades simples, dinâmicas e divertidas, com regras fáceis de assimilar e as crianças modificam e criam com facilidade.
No Brasil temos uma grande variedade de pega-pegas e o pega-pega do abraço é um dos que mais me encanta. Aprendi esta brincadeira quando há três anos atrás a professora Dani me procurou para ajudá-la com atividades que melhorassem o relacionamento de seus alunos, com isto começamos a procurar diversas atividades com o objetivo de melhorar a cooperação e o contato entre eles, e uma das atividades encontradas foi o pega-pega do abraço no livro do Fábio Brotto que deu muito certo.
Mais para frente vou postar algo sobre o Brotto, já que é uma daquelas pessoas que todos deveríamos conhecer. É especialista em jogos cooperativos, mas o mais importante é que tem em seu discurso sua prática.
Depois também propus o pega-pega do abraço em diversas turmas com diferentes idade e é muito interessante como cada idade se envolve diferentemente nesta brincadeira: os pequenos em geral não param de se abraçar desde o início da proposta enquanto os maiores têm vergonha no início mas depois curtem muito.


PEGA-PEGA DO ABRAÇO
Para esta brincadeira utilizamos uma bola. O pegador inicia a brincadeira com a bola tentando colocá-la (com cuidado, é claro) na barriga dos colegas, quando ele consegue ele entrega a bola para quem foi "queimado" e este passa a ser o pegador. Para não ser queimado os outros participantes podem fugir ou dar um abraço em alguém como forma de proteção, já que abraçado com qualquer colega o pegador não pode queimá-lo. A brincadeita termina quando os particpantes cansam ou quando o tempo acaba.
Alguns pontos para combinar: a bola não pode se arremessada, os jeitos de se defender que são fugir ou abraçar outra pessoa, não valendo abraçar a si próprio nem encostar a barriga na parede ou no chão.
Dica: como não dá para obrigar ninguem a abraçar o colega, o que costumo fazer são pequenas pausas nas quais faço elogios àqueles que escaparam de serem queimados abraçando alguém, quando volta a brincadeira aqueles que não abraçaram em geral começam. Também sempre converso para que tentem abraçar quem ainda não abraçou.
Experimentem esta atividade, pois é muito bacana.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Estatuto do homem




Vale a pena escutar este poema...Na verdade gosto muito de poemas, músicas, discursos, textos que me dão esperança de melhora, que mostram que somos capazes de viver melhor e buscar um mundo mais honesto, gentil e belo.

Construção



Construção é o que começa a ser feito neste Blog, ainda penso na estrutura, no que postar, como escrever...entre outros. Construção me lembra sempre o poema do Drummond, não sei se comecei a gostar deste poema por ele ser pequeno ou porque alguém me disse que ele inspirou Chico Buarque a escrever a música Construção. Só sei que desde pequeno tenho um livro da minha mãe com coletanêa de poemas de Drummond chamado "Reunião Drummond", e sempre gostei, e espero que ele me inspire a escrever coisas gostosas neste blog...Mãos à obra.


Construção - Drummond


Um grito pula no ar como foguete.
Vem da paisagem de barro úmido, caliça e andaimes hirtos.


O sol cai sobre as coisas em placa fervendo.
O sorveteiro corta a rua.

E o vento brinca nos bigodes do construtor.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Gestos de cuidado, gestos de amor



"Gestos de cuidado, gestos de amor" é um livro do André Trindade, um profissional que tive o privilégio de ter um modulo da pós dado por ele. Este livro tem ajudado a mim e minha querida Jú dando informações preciosas para cuidarmos do nosso filhinho.
Neste livro Trindade nos orienta a observar o bebê e por meio de seus gesto ajudá-lo em seu desenvolvimento global. O movimento e a linguagem do corpo nestes primeiro momentos de vida são fundamentais para um bom desenvolvimento das pessoas e esta é uma área pouco desenvolvida pela Educação Física, assim este livro tem me dado um bom suporte que não tive na graduação para compreender mais sobre o desenvolvimento neste período. Nós, profissionais da área deveriamos cada vez mais ampliar nosso conhecimento acerca disso...
O livro também nos faz refletir sobre nossa postura nesta fase, como pegar o bebê, pegar objetos, abaixar, levantar entre outros, afinal se também não nos cuidarmos nesta fase ninguém aguenta, pois eles não param e pedem nosso cuidado o tempo todo...

Eu e a Jú temos praticado muitos alongamento e "exercícios" propostos neste livro com o Mateus e ele adora, cada dia dá mais risadas demonstrando gostar.

Ameba

AMEBA
Este jogo foi a sensação entre os alunos do ano passado nas aulas de jogos e brincadeira. Uma brincadeira simples com número ilimitado de participantes, podendo ter variações e alterações nas regras conforme o espaço, tempo e criatividade dos participantes. Acredito na verdade que todas as atividades, brincadeiras e jogos podem ser alteradas conforme a necessidade e criatividade, faço isso constantemente em minhas aulas escutando e observando os alunos que sempre têm algo a acrescentar.


Descrição da atividade: Os participantes espalham-se pelo local da atividade, uma bola é sorteada para um participante e o jogo começa. Quem estiver com a bola não pode andar e deve tentar queimar os demais colegas. Quem for queimado torna-se Ameba e deve sentar no lugar em que foi queimado (no início faço com que a Ameba fique parada, mas depois também fazemos partidas onde a ameba anda sem se levantar). Quem torna-se ameba só pode levantar quando tocar na bola ou tocar em outro colega que não seja ameba. Neste caso, o colega tocado torna-se Ameba em seu lugar. Frequentemente combinamos que não vale "rebatida", ou seja, quando alguem é pego pela Ameba não pode sentar-se e encostar imediatamente no colega que o pegou, um combinado que ajudou na harmonia da atividade. Esta atividade pode ser feita em qualquer ambiente e com quantas bolas desejar, em qualquer idade e é muito divertida.


Quem nunca jogou... JOGUE.

Vermelho com Céu


Este belo filme Italiano chamou muita minha atenção, sutil e delicado trata de um assunto pesado mostrando a experiência de um garoto que se tornou cego e ao mesmo tempo artista, um filme que mostra que o lúdico não tem fronteiras e torna-se um instrumento forte para superar adversidades e preconceitos da vida, levando os personagens - e os expectadores a um estado lúdico que desabrocha a cada instante da narrativa.

Adoraria saber a opinião de quem já assistiu.... para quem não assistiu, faço este convite.


Experiência

O trecho abaixo é do autor Jorge Larrosa Bondía, do texto "Nota sobre a experiência e o saber da experiência.". Escolhi em especial este trecho para iniciar este blog por ele ter me ajudado quando escrevi minha monografia, pois sintetiza uma busca pessoal minha por um tempo mais reflexivo e prazeroso. Resume muito o que acredito ser um eixo que o universo lúdico tenta levar às pessoas, pois ele vai contrário à rapidez "indigesta" que corre os dias de hoje, do qual faço parte, mas quero cada dia estar mais conciente para achar meu ritmo neste tempo e meu espaço. Convido quem quiser também refletir com este trecho a enviar sugestões, críticas, histórias, textos, piadas, o que for.
Grato pela atenção e boa leitura!
"A experiência, a possibidade de que algo nos aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm: requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, e escutar mais devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar aos outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço."